Imagine que está a tentar acabar um relatório, mas os seus sapatos estão a apertar-lhe demasiado os pés.
Acha que se conseguirá concentrar na tarefa que tem em mãos?
O que tem a dizer sobre a sua prestação e produtividade neste determinado momento?
Não será necessária uma longa reflecção para se chegar à conclusão que a sua produtividade está posta em causa.
O seu foco estará distribuído pelo relatório e pelos pés apertados, o que o levará, inevitavelmente, a uma prestação aquém do seu potencial.
Posto isto, podemos enunciar que se uma qualquer parte do corpo de um profissional estiver em esforço, a sua prestação será reduzida, comparativamente ao que conseguiria se estivesse totalmente confortável.
Esta verdade aplica-se quer para o consciente, quer para o inconsciente.
Referimo-nos ao que percebemos conscientemente quando, de facto, algo nos aperta os pés, ou quando o ambiente está demasiado quente ou frio que deixa de ser confortável.
Nestes casos, apesar de interferir com a produtividade, são situações facilmente identificadas e quase instintivamente corrigidas.
O maior problema reside, quando alguma parte do corpo do profissional está em esforço e este nem se apercebe (conscientemente).
Nestes casos, o esforço continua a existir, o inconsciente continua a distribuir o foco entre a tarefa que em mãos e o local em esforço, a produtividade fica, de facto, aquém do potencial, mas o profissional continua a trabalhar mesmo assim, porque o corpo humano tem uma capacidade incrível de adaptação ao meio que o rodeia, quer o meio seja benéfico ou maléfico.
A lista de esforços a que a maioria dos profissionais estão sujeitos inconscientemente é infindável:
– esforço nos olhos por luz em excesso ou por carência de luz, por esta não estar ajustada especificamente ao profissional e à tarefa que este precisa realizar;
– esforço nos ombros por a secretária não ter a altura ajustada às proporções do corpo de quem nela trabalha;
– esforço nas pernas por a altura do assento estar desajustada às necessidades do profissional;
– esforço no pescoço por a altura do monitor de trabalho não estar à altura mais confortável para o profissional;
– esforço na mão e no pulso por o rato do computador não ser suficientemente ergonómico para o utilizador;
– esforço mental para se concentrar devido ao ruido em redor;
– (…)
A lista de esforços a que um profissional está sujeito e que nem repara é, em 90% dos casos, infindável e claro está que a sua produtividade está a ser influenciada negativamente por todos estes “esforços”.
Um local de trabalho pensado e ajustado ao profissional que nele trabalha diminui drasticamente todos estes “esforços”.
O resultado não é difícil de prever: um profissional com maior qualidade de vida, mais motivado e mais produtivo.
Afinal, não é isso que todos os profissionais ambicionam?
Afinal, não é isso que todos os empresários ambicionam?
É por esta razão (e por muitas outras) que a consultoria e os projetos de ambientes de trabalho desenvolvidos por profissionais qualificados e certificados faz uma grande diferença na produtividade de uma empresa.
E é por esta razão que nos deve contactar brevemente.
Até breve…